Como Escolher a Iluminação Certa Para a Sua Cozinha? | + 15 Fotos para se Inspirar

Sílvia Cardoso—homify Sílvia Cardoso—homify
Reabilitação de Luxo em Apartamento em Lisboa, Studio A+1 Studio A+1 Eclectic style kitchen
Loading admin actions …

A cozinha é o coração da maior parte das casas e um dos mais importantes elementos no que respeita ao design da mesma é, sem dúvida, a iluminação. A luz é fundamental para tornar o ambiente mais funcional, seguro e convidativo. Uma cozinha bem iluminada fomentará a produtividade e o conforto, já para não mencionar que os pontos de luz são decisivos para determinar a estética deste ambiente (o mesmo acontece com as demais divisões da casa).

Escolher a iluminação certa para a cozinha não é uma questão de somenos, visto que o tipo de luz influirá a atmosfera criada no espaço, a forma como percepcionamos as cores e as texturas e, claro, a funcionalidade do mesmo. Neste artigo, partilhamos consigo algumas sugestões sobre como escolher a melhor iluminação para a cozinha e ilustramos as nossas ideias com 15 fantásticos projectos, todos eles da autoria de designers de interiores e designers de cozinhas portugueses que estão prontos para o ajudar a concretizar o seu projecto de sonho.

Acompanhe-nos.

1. Iluminação Cozinha: os tipos de luz em três camadas

Todas as cozinhas devem ter pontos de luz que se incluam nas categorias que se seguem e que se complementam:

  • Iluminação ambiente: por iluminação ambiente, entenda-se a que ilumina o espaço de um modo geral e que permite que entremos e saiamos dele facilmente. A iluminação ambiente corresponde, por norma, à luz de tecto que não precisa de ser demasiado forte (apenas o suficiente para nos movimentarmos) e deve poder ser acendida mal cruzamos a porta.
  • Iluminação de tarefa: é mais intensa do que a primeira e, como o próprio nome indica, está orientada para o desempenho de tarefas. Na cozinha, esta é a luz que ilumina as bancadas, as ilhas e as penínsulas, o lava-louça e qualquer outra área onde seja necessária precisão para preparar os alimentos, cozinhar e limpar.
  • Iluminação de realce: a luz de realce é uma espécie de meio-termo entre as duas últimas. É o tipo de luz que se usa para enfatizar as características decorativas ou arquitectónicas específicas deste espaço.

Um bom projecto de iluminação para a cozinha deve incorporar estas três camadas—cada uma com a sua função—que minimizarão a existência de sombras. Estas últimas são, não raras vezes, resultado de más escolhas em relação ao tipo de iluminação e respectivo posicionamento.

2. Que tipos de luz encaixam em cada camada?

Agora que conhece as três camadas de iluminação que devem compor o projecto lumínico de uma cozinha, a questão que se impõe é: que tipos de luz correspondem a cada camada?

  • Iluminação ambiente: a iluminação ambiente, especialmente nas cozinhas modernas, inclui spots ou frisos LED embutidos no tecto e outros candeeiros, embutidos ou semi-embutidos, presos ao tecto.
  • Iluminação de tarefa: na cozinha, a iluminação de tarefa inclui projectores e iluminação para armários e gavetas que, para além de funcionais, têm uma vertente bastante decorativa. Os produtos de iluminação IKEA, por exemplo, abrangem iluminação LED para bancada (com ou sem sensor), projectores LED, iluminação LED para armário e iluminação LED para gavetas com sensor que serve para que se veja melhor o conteúdo das mesmas.
  • Iluminação de realce: a iluminação de realce compreende candeeiros para cozinha que são essencialmente decorativos, fitas LED colocadas na base e no topo dos armários (e que lhes dão um toque extremamente moderno e até algo vanguardista), candeeiros de mesa sobre os balcões, candeeiros suspensos sobre a ilha ou a península (que acabam por aliar a vertente de tarefa à de realce) e todos os outros que servem para evidenciar a estética do espaço e acentuar os seus elementos preferidos dentro do mesmo.

3. O que considerar antes de escolher iluminação de cozinha/candeeiros de cozinha?

Há alguns factores que deve ter presentes ao escolher a iluminação e/ou os candeeiros para

cozinha. Entre eles, destacaríamos os que se seguem:

  • Tamanho da cozinha: em primeiro lugar, deve ter em conta o tamanho da cozinha porque os pontos de luz devem ser proporcionais ao espaço nos quais os quer inserir. Um candeeiro de tecto pequeno numa cozinha grande, por exemplo, perder-se-á por completo no conjunto e a iluminação por ele difundida não abrangerá todo o espaço. Um designer de interiores poderá aconselhá-lo neste sentido, ajudando-o a visualizar a afinidade entre as luzes e a área da cozinha.
  • Flexibilidade: é interessante apostar em reguladores de intensidade (os chamados dimmers) para que possa controlar, como o próprio nome indica, a intensidade da luz, a cada momento, e ligar e desligar as fontes de iluminação sempre que quiser. Os dimmers são, ainda, vantajosos para poupar energia. Trata-se de um acessório barato e uma óptima adição para a cozinha, independentemente do tamanho da mesma. Na secção “IKEA iluminação”, encontra reguladores de intensidade sem fios a partir de 6€ por unidade (aproveite e explore a secção de acessórios de cozinha IKEA para completar o seu espaço ao pormenor).
  • Eficiência: escolha lâmpadas que sejam o mais energeticamente eficientes possível para poupar o ambiente e a sua carteira. Actualmente, as LEDs são a escolha mais popular e sustentável.
  • Circuitos independentes: ainda na lógica da sustentabilidade e da funcionalidade, aconselhamo-lo a não ter apenas um circuito na cozinha. Se está, por exemplo, a jantar na cozinha, não precisa que as luzes sobre a bancada estejam acesas. Certo? Logo, a iluminação de zonas diferentes deve ser activada por interruptores diferentes. Em relação a este ponto, importa perceber que luzes quererá ter ligadas ao mesmo tempo, uma decisão que pode variar consoante a dinâmica de cada família no espaço.

4. Cozinha: temperatura de cor das lâmpadas

A temperatura de cor é-nos indicada por uma unidade denominada Kelvin. Este valor determina se as lâmpadas disseminam uma luz quente ou uma luz fria. Quanto mais baixo o valor Kelvin, mais aconchegante e intimista será a luz. Pelo contrário, quanto mais alto, mais branca/azulada e brilhante será a luz.

  • No que diz respeito à cozinha, comecemos pelo candeeiro de tecto que poderá ter uma luz LED branca suave com um brilho básico que, não sendo ideal ou adequado para o desempenho de tarefas, é suficiente para se orientar no espaço. Já para os focos para a bancada de trabalho da cozinha, é preferível uma luz branca neutra, uniforme e não reflectora que torne esta superfície funcional, mas sem agredir os olhos.
  • Para a mesa de jantar ou para as cozinhas modernas com balcão, ilha ou península, deve apostar numa luz versátil que se adapte a cada actividade, seja ela um jantar a dois, uma refeição entre amigos ou as crianças a fazer os trabalhos de casa. Uma luz regulável de cor branca quente é uma boa solução para estas áreas.

De uma forma geral, as lâmpadas de tonalidade branca são, então, uma boa solução para a cozinha, na medida em que estimulam a atenção e realçam as verdadeiras cores dos objectos e alimentos. Para os pontos mais destinados à socialização, as lâmpadas com uma temperatura de cor quente são a escolha certa para conferir conforto ao espaço.

5. Quem me pode ajudar a escolher a iluminação?

Como já por nós mencionado, um designer de interiores ou um designer de cozinhas será o profissional indicado para o ajudar a projectar a sua cozinha, o que inclui, claro está, a parte da iluminação. No entanto, cabe lembrar que já há muitos sites para a casa (como o da IKEA) que têm um planificador de cozinhas, um software que lhe permite desenhar cozinhas online, experimentando diferentes soluções. Pode, por exemplo, experimentar várias combinações de cores, armários, puxadores, materiais para as bancadas, revestimentos, electrodomésticos, e assim por diante. Depois de planificar, pode agendar a instalação. E tudo sem sair do site!

Agora que já sabe como escolher a iluminação certa para a sua cozinha, recomendamos a leitura deste artigo:

Need help with your home project?
Get in touch!

Highlights from our magazine