Hoje, levamo-lo ao Norte para lhe dar a conhecer quatro fantásticos projectos levados a cabo pela MOBEC, uma empresa criada em 2013, com sede no Porto e em Luanda. O primeiro projecto diz respeito à remodelação de um apartamento. No segundo e terceiro, mostramos-lhe cozinhas, com detalhes muito especiais. Por último, e já que a Primavera chegou, vamos até a um ambiente exterior ver o antes e o depois de um terraço.
A MOBEC tem à disposição uma equipa de arquitectos e de técnicos especializados, que se propõem a satisfazer e a fidelizar os clientes através da construção e da remodelação de imóveis de alta qualidade. A empresa tem-se vindo a afirmar no mercado português pela prestação de serviços nas áreas da engenharia e da arquitectura. As soluções apresentadas, para além de inovadoras, permitem que se optimize e rentabilize a obra, obedecendo a prazos e a orçamentos.
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É com a remodelação de um apartamento T2 que abrimos o nosso livro de ideias. Para perceber, com precisão, a forma como os profissionais intervencionaram os espaços, nada melhor do que mostrar como eles eram antes.
A sala estava separada da cozinha, tinha pouca luz natural e, apesar de não se encontrar em péssimas condições, precisava de uma pintura fresca e de uma alteração no layout. O chão ainda estava em bom estado, pelo que os construtores decidiram preservá-lo.
Vamos ver como ficou.
É interessante perceber como a eliminação de uma parede pode fazer tanta diferença. Os espaços integrados—também conhecidos como open spaces - são, hoje em dia, privilegiados por arquitectos e designers de interiores. Para além de melhorarem a dinâmica habitacional, aproximando as pessoas, são a melhor escolha para criar ambientes arejados, luminosos e amplos. Foi, precisamente, o que aqui aconteceu. A sala datada e umbrosa que víamos na imagem acima, deu lugar a uma sala super moderna com a cozinha, a sala de estar e a sala de jantar unidas.
Com a nova configuração, foi necessário encontrar estratégias de segmentação, isto é, elementos que circunscrevessem cada zona. A cozinha, por exemplo, tem um tecto falso rebaixado, com LEDs embutidas e uma península de madeira a delimitá-la. A distribuição dos móveis e os elementos de decoração, como a carpete, também ajudam a organizar o espaço.
O piso em madeira foi mantido, mas tratado, e as paredes foram pintadas de branco, pelo que reflectem a luz que sobre elas pousa.
A cozinha era escura e apertada. Os armários em madeira e as bancadas em granito usavam-se há alguns anos, mas estavam desactualizados. A exiguidade da divisão era acentuada pela existência da marquise, que lhe tomava um espaço que podia ser aproveitado de outra forma. Era, no geral, uma área pouco confortável, funcional e apelativa, do ponto de vista estético.
Sim, é a mesma cozinha. A MOBEC transformou-a de forma surpreendente. A cozinha anacrónica deu lugar a uma cozinha minimalista, onde o branco prepondera nos armários lacados, no piso, nas bancadas e na parede backsplash, que surge revestida com azulejo tipo parede de metro (subway tile). Estes azulejos vêm introduzir uma nova textura no espaço e geram um contraste. A luz natural entra em generosos fluxos pela janela. Não obstante, a cozinha conta com uma boa iluminação artificial, proporcionada pelo friso encastrado sob os armários superiores e pelos spots LED.
Prosseguimos para a remodelação de uma cozinha, em Vila Nova de Gaia. Embora funcional, o design do espaço era obsoleto. Não havia qualquer pormenor diferenciador. Era um ambiente sombrio, enfadonho e sem identidade.
A equipa da MOBEC optou por tons claros, como o branco, para repetir a luz e emprestar luminosidade ao espaço. Esta cozinha faz parte de uma casa perto das praias da Gaia, pelo que beneficia de uma paisagem sobre o mar e de uma luz constante durante a tarde, por estar orientada a poente.
Os pormenores em madeira cor de mel, do mobiliário de estilo escandinavo, na caixilharia e na tábua de corte da bancada, interrompem a frieza do branco e tornam a atmosfera mais calorosa. Como a cozinha se desenvolve sob o comprido, escolheu-se uma mesa estreita, mas que acomoda, confortavelmente, quatro pessoas (ou mais, se for afastada da parede).
O cliente pediu para transformar a cozinha existente—que continha pouca arrumação—numa cozinha funcional, que contivesse uma garrafeira. Esta última foi, aliás, o mote para o projecto. As garrafas aparecem acomodadas dentro de um compartimento de vidro e estão presas pelo gargalo, através de uma estrutura de suporte em aço inoxidável. Foi uma forma engenhosa e criativa de incorporar uma garrafeira na cozinha, sem que esta destoasse. Pelo contrário, a garrafeira acaba por funcionar como elemento de decoração com um design atrativo e funcional.
A meio da cabine de vidro, onde estão guardadas as garrafas, aparece uma superfície branca que se prolonga e forma um balcão, que pode ser utilizado para refeições rápidas do dia-a-dia. A ladeá-lo, estão dois bancos de madeira clara.
Portugal desfruta de excelentes condições climáticas, pelo que os espaços exteriores das casas, sejam eles terraços, jardins ou varandas, devem ser aproveitados ao máximo. Ainda assim, não é atípico as pessoas estarem mais focadas no interior e descurarem estas áreas, que são perfeitas para se usufruir dos dias soalheiros e juntar a família e os amigos.
Na imagem acima, vemos o terraço ainda em fase de construção, mas já é perceptível a zona da churrasqueira e da piscina.
Eis o resultado! Acoplada à moradia, está uma pérgola de madeira que resguarda a zona da churrasqueira e de refeições (ainda não mobilada e decorada). A luz do sol passa, mas é filtrada pela cobertura. A churrasqueira, propriamente dita, tem vários nichos que permitem aos moradores guardar o carvão, a lenha e outros utensílios.
Ao lado, vemos um duche que serve como apoio à piscina. Para o revestimento, escolheu-se pastilha em castanho escuro.
Terminamos com a piscina, a protagonista deste terraço. Não estando reunidas as condições para haver relva natural, optou-se por um tapete de relva sintética, que produz um efeito idêntico, é pouco dispendioso e mais fácil de manter.
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