Galeria do Futuro

Rita Paião—Homify Rita Paião—Homify
Galeria Contempo, MM18 Arquitetura MM18 Arquitetura Commercial spaces
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No bairro onde esta galeria foi inserida é agora um novo pólo de arte dentro da cidade de São Paulo. A Vila Madalena tem a sua origem em arquitecturas simples e de origem industrial e que agora se vêem usados e requalificados adquirindo segundas funções.

Criar um novo uso desta habitação sem negar o passado histórico da mesma e do bairro onde estava inserido foi uma das premissas do projecto. Na Galeria Contempo os materiais usados são todos de origem industrial reutilizados e mostram como é possível valorizar esteticamente um espaço com materiais simples e nunca pensados.

O bairro ficou agora bem mais valorizado e preenchido tanto a nível arquitectónico como cultural!

Créditos: Fotógrafo Pedro Vannucchi

A fachada irreverente

A galeria situa-se entre duas habitações com a mesma dimensão de terreno que a própria. Percebe-se o lado simples e tradicional das habitações e a galeria apareceu como um grande contraste no espaço. À noite o espaço enche-se de luz e do exterior é esta a percepção. Uma caixa de luz onde se destaca o nome Contempo entre as riscas verticais marcadas pelo material da fachada. Um pequeno parque automóvel foi conseguido de criar em frente ao espaço, facilitando o acesso e o parqueamento a visitantes. A entrada faz-se pelo lado esquerdo e nesse mesmo lado percebe-se da existência de uma zona exterior. A parede pertencente a um das casas foi pintada de forma geométrica e de cores bem vivas e alegres, chamando ainda mais a atenção do imóvel.

Os interiores

Quando se entra no espaço é esta a percepção: pavimento negro e extra brilhante em contraste constante com paredes brancas e cores fortes em desenhos marcantes. O espaço tem dois andares e a planta é rectangular. Ao fundo as listas horizontais vermelhas pertencem às escadas de acesso ao piso superior.

Um dos aspectos principais e que não pode ser esquecido em espaços de exibições é a qualidade e a quantidade de luz. A luz e o seu tipo deve ser alterada consoante a obra de arte, o tamanho e a sua cor. Para isso, calhas no tecto foram a opção escolhida para iluminar de forma global e não pontual todas as peças e espaço.

O acesso ao piso superior

Na perspectiva oposta é esta a imagem do espaço. Se o tecto era baixo e a placa ortogonal, deste lado essa vertente já não se mantém e agora temos total percepção do pé direito e da forma típica de um telhado.

As escadas são, tal como tudo o resto, fortes e de grande impacto no espaço. Em ferro negro acompanhada com uma parede efémera e que acompanha sempre o espaço, independentemente da exposição em exibição. 

Espaço polivalente

Cá em cima a vista é para uma parede que contem um desenho geométrico e bastante abstracto de uma escada entre linhas de várias espessuras, azul e vermelho. Se imaginar este espaço sem quadros, o mesmo já se encontra decorado e confortável. Além de ser uma galeria para a mostragem de novos profissionais e colecções, a Galeria Contempo também serve de local para apresentação de marcas e pequenas inaugurações, já que o espaço se presta a isso mesmo.

Sala de reuniões

Voltando ao piso do rés do chão, existe uma zona que pode ser fechada com portas de correr tornando esta sala/escritório mais privada. Luz natural não falta e a artificial também continua da mesma forma aplicada nesta zona. Uma zona com chão em cimento é exterior ao mesmo tempo que fica na parte interior do edificio. Uma rede protege a visualização na zona da fachada e valoriza o arejamento do espaço e a circulação de ar.

Perceba como na foto seguinte!

A zona exterior

Nesta entrada, um carro pode ocupar o espaço e funcionar como uma garagem ao ar livre. O lado industrial está muito presente, ou não fossem as superfícies em cimento e outros materiais fortes e rudes a ocuparem o espaço e a fazer dele o que ele é. O tecto da zona exterior é em cerâmica.

Se ficou com curiosidade em conhecer mais espaços comerciais na homify espreite aqui!

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