homify 360º—Escola secundária Braamcamp Freire

Rita Paião—Homify Rita Paião—Homify
Escola Secundária Braamcamp Freire, CVDB Arquitectos CVDB Arquitectos Commercial spaces
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Tem filhos? Preocupa-se com a escola em que eles andam? Gostaria de poder escolher pelo aspecto a mais indicada ao seu filho? Seria uma óptima ideia.. até lá vamos mostrando-lhe bons exemplos do que de bom se vai fazendo em Portugal existindo a preocupação eminente pela sociedade e pelos espaços sociais.

O atelier CVDB Arquitectos é o responsável pelo projecto que a homify lhe vai mostrar hoje. A equipa é formada por Cristina Veríssimo, Diogo Burnay e desde 2007, também por Tiago Filipe Santos. O atelier fica na capital e dedica-se a desenvolver projectos públicos e privados, urbanos, novas edificações e remodelações de edifícios antigos e interiores, focando-se maioritariamente no papel social da arquitectura de carácter público. São da opinião que cada projecto é entendido como um campo de experimentação aberto a todos os intervenientes envolvidos no processo e na sua pesquisa inerente. O seu reconhecimento é não só, a nível nacional como também a nível internacional, tendo sido já alvo de atribuições de prémios e da sua presença ser constante em exposições onde são publicados os seu trabalhos.

O projecto de hoje é sobre a Escola Secundária Braamcap Freire e acredito que vai ficar surpreendido com o que é possível  criar-se com a junção de bom gosto aliado ao  muito conhecimento da área. Até já..

Créditos fotográficos: invisiblegentleman

O 1º contacto

A intervenção na Escola Secundária Braamcamp Freire, na Pontinha em Lisboa, teve como premissas a reorganização do espaço escolar a partir da articulação dos diferentes sectores funcionais, de modo a garantir condições para o seu funcionamento integrado, promovendo igualmente a sua abertura à comunidade exterior.

O projecto consistiu na reorganização a tipologia de pavilhão existente, num novo e único edifício. Os espaços de permanência e de estudo informal são valorizados, integrando o conceito de “learning street”, fomentando a proximidade entre o aluno e os vários programas educativos e a toda a comunidade escolar. 

A escola estrutura-se em torno de uma praça central, cuja relação com os restantes espaços de recreio permite uma adequada integração na topografia do território e na paisagem. 

O edifício materializa-se no seu exterior,  com betão à vista e betão pré-fabricado, com o objectivo de minimizar custos de possíveis manutenções.

Os interiores

No interior são utilizados materiais resistentes tal como foi optado no exterior. Querem-se materiais resistentes adequados à utilização forçada e  numerosa dia após dia. A manutenção dos mesmos também foi tida em conta como também foi pensado anteriormente em relação aos materiais exteriores. O betão continua em grande maioria. O espaços e zonas de acesso, como corredores e escadas são amplos e de boas dimensões, proporcionando uma fácil movimentação em toda a escola.

As cores fortes aplicadas de quando a quando dão o ar alegre e divertido que uma escola e os seus alunos necessitam para uma maior criatividade e alegria no trabalho.

O caminho certo

Mais uma zona de passagem que guia os alunos de um lado ao outro da escola, marcada por muita luz natural, muito betão e muito azul aplicado na parede em todo o comprimento da mesma. Nesta parede a luz artificial não foi esquecida e foram colocados rasgos de luz de forma vertical, iluminando o caminho em dias mais escuros e ao anoitecer.

O amarelo

amarelo é uma cor carregada de boas energias, disso já todos sabemos. Mas aplicar amarelo num tecto, numa estrutura geométrica onde entre as várias arestas é formada uma zona vazia que deixa entrar luz natural, é ouro sobre azul—é o aproveitar e o tirar o máximo partido dos materiais e de toda a envolvência.

As condições estão reunidas

Um auditório ou uma boa sala de apresentações é necessário numa escola de boas condições. É importante que alunos de secundário, apesar da ainda tenra idade, se habituarem a se sentirem pressionados e o centro das atenções, quando os mesmo apresentam trabalhos e dão o melhor de si. Assim sendo, este espaço de óptimas dimensões foi resolvido da melhor forma. As paredes e o planeamento de tecto ajudam em relação à acústica e à necessidade de uma limpa percepção de sons. É também equipada com sistema de som, não deixando escapar nenhuma informação a alunos na última fila.

A experiência de vida

Convém desde pequenos, estes pequenos adultos experienciarem diferentes tipos de conhecimento, assim sendo as salas de aulas mais práticas deverão ser também elas mais adequadas. Secretárias e bancos mais altos facilitam na hora de fazer experiências cientificas, testar materiais ou simplesmente desenhar. A bancada com lava loiça ajuda na hora de colocar tudo em ordem. Os vários armários com arrumação de tamanho especifico armazenam documentos e materiais respectivos à escola e a alunos. A experiência começa cedo e proporcionar condições para isso é essencial.

Quanto mais longe mais perto

Ainda no exterior o betão aparece aplicada nestas paredes com amplos vazios. Este vão diminuindo e quão mais longe estiverem mais pequenos são.  A perspectiva desta composição de formas é original, não sendo nenhuma igual entre si.

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